Acordei umas nove horas, me espreguicei e finalmente levantei, depois de uma longa briga com os lençóis. Estava ligeiramente, totalmente sem o que fazer, além de comer e comer é claro! Não, não estou, jamais, afirmando ser esse um estado ruim, ao contrário, afirmo ser ótimo.
Você simplesmente tem a certeza de que ninguém nem coisa alguma estão a sua espera. Você está livre, livre para respirar, dançar, dormir... E se quiser, até cantar (seus vizinhos vão estar mais ocupados que você, eu garanto).
Como já afirmei, meu cabelo tem personalidade própria. Um dia tá rebelde, outro clássico e comportado (seja lá qual for a minha opinião). E nesse tempo de eleição, a TV e os meus cochilos à tarde estão se tornando cada vez mais impossíveis de ser encaixados na minha agenda.

Nunca curti muito esse negócio de rotina, apesar de não conseguir evitá-la. É como eu digo: “É preciso saber viver...” Ops, é o Tim Maia? Bom, o ponto central da conversa é essa: não devemos viver em direção ao abismo do estresse (papo de quem perdeu o emprego). A depressão tá mais freqüente, e a falta de sorriso espontâneo também. Onde iremos parar? Iremos parar? Oh, dúvida cruel!

Francamente, tenho mais o que fazer.