segunda-feira, 29 de março de 2010

Pedacinhos azuis de papéis a parte



Há lugar melhor que a casa de nossos pais? Aquela comidinha familiar, aquele cheiro de férias animada, de bolo caseiro, de terra molhada? Principalmente quando você deposita as suas esperanças em algo e se decepciona, então chega à hora em que você volta a casa pra contar que nada daquilo deu certo e você se percebe de novo ali, como uma criança dependente.
Estar sob uma proteção.
Familia é a base, o eixo.
O ser humano tem necessidade desde os tempos mais remotos de estar no controle da situação. E quando ele se encontra nesse estado, simplesmente se sente perdido, sem rumo. É como um rei, que nasceu, cresceu e viveu em função disso, e quando ele é destronado, se perde, não sabe o que fazer, nem pra onde ir.
A segurança e o que nos mantém de pé. Acreditar que nossos pés nos sustentam é o que nos faz andar, correr. Pessoas que sofreram acidentes, que fizeram cirurgias em alguma parte do corpo, como o pé, tornozelo, calcanhar, joelho,sabe do que estou falando. Seu joelho está bom, ele é capaz de correr como antes, mas você não acredita nisso o suficiente pra se quer tentar.
Mudando de assunto.
Chuva pra mim é um dilema: roupa molhada.
E também uma aula de filosofia. A chuva faz algumas raras pessoas, como eu, felizes.
Sabe aquela coisa de pios d’água sempre lembram uma música? Pois então...
“... um pinguinho de tinta cair pedacinho azul papel...”
E isso me faz lembrar desenhos, o que me faz lembrar infância, o que me faz lembrar inocência, e moedas. Bom, essa é outra longa história que futuramente, provavelmente, eu compartilharei com vocês meus pequenos, íntimos e humildes leitores.De verdade, vocês não imaginam o quanto esse blog, esse pequeno espaço me anima a seguir e frente, quando estou abalada (momento EMO) leio meus antigos posts e me deparo com uma “eu” positiva, alegre e corajosa.
Cansei de deixar vocês lendo as minhas melancolias.
Bye(Isso não é um adeus ‘-‘)!

Ps: sem net essa semana ¬¬'

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segunda-feira, 22 de março de 2010

Ilusão, não!

Há uma luz, no fim do túnel. Você corre, tentando alcança - lá. Quanto mais você corre mais parece que ela está distante. Você não desiste, não quer desistir, não pode.
Então, você percebe que a luz está diminuindo. Corra! Eles sãos seus sonhos. Não deixe de alcançá-los, parece difícil, mas não impossível.


Bom, essa semana tudo parece um sonho. Sabe quando tudo você enxerga meio nublado, como se estivesse num daqueles sonhos fantasiosos os quais temos asas?
É meio engraçado porque eu adoro esses sonhos.
Meus sonhos reais são altos.
Sempre me imagino assim, correndo e nunca chegando lá, que é muito melhor largar de banda e entrar em qualquer outra porta de saída. É muito fácil desistir. O difícil é se entregar. Buscar.
Sonhar é o que nos motiva a estudar, trabalhar, comer, andar. Nesse mundo tão cheio de interesses, ambições, egoísmo, sonhar parece até um crime, uma ofensa.
Mantenha os pés no chão!
Mantenho. Porém, vou correr, descalça.

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sexta-feira, 19 de março de 2010

Sexto sentido.

Sabe quando você bate o olhar naquela pessoa e ela te olha de volta e a antipatia é recíproca? Desse jeito eu encaro as pessoas, se olho e gosto, bom. Se olho e não gosto, não é bom. É óbvio que a opinião muda depois que você conhece a pessoa verdadeiramente. Porem, muita das vezes que isso aconteceu comigo, neguinho, meu sexto sentido não falhou.

Um exemplo foi(vou compartilhar com vocês) um ex-namorado da minha mãe, isso já faz alguns anos. Ele chegou de mansinho e já queria levar minha mãe embora pra Minas Gerais, primeiro erro.

Depois ele resolveu morar conosco, segundo erro. E ainda me tirou da cama e com quem eu dormia(com a minha mãe), desde daí eu passei a dormir num colchão no chão. ¬¬

Logo após essas semanas de sofrimento, ele viajou e passou mô tempão sem dar noticias, eu já estava feliz. Quando volto da escola que bato na porta, o individuo a abre todo sorridente me abraçando. E eu com aquela cara de “ah vc voltou!”

Mas, minha mãe cansou dele e mandou ele catar feijão em outra freguesia.

E eu voltei a dormir na cama(com a minha mãe).

Hehe nisso eu tinha uns dez anos. E até hoje eu levo isso a sério, de olhar e gostar.

Aquele velho “fui com a sua cara”.


Bom, vou deixar pra vcs nesse fim de semana um vídeo da música Faroeste Cabloco-Legião Urbana. ADOOOOOROO! Preciso falar mais alguma coisa? rs



xoxo '

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terça-feira, 16 de março de 2010

...

Não sei bem dizer o porquê, mas me identifico com o antigo e ao mesmo tempo com o moderno. Sabe a história de Romeu e Julieta, a literatura dramática, sarcástica? Esse mundo me fascina. Num só segundo, onde você para e se perde em meio às palavras, você vive a história de um herói, assassino, apaixonado e inconseqüente.

Tem coisas clássicas que são lindas, também tem aquelas que são tristes de tão chatas. Eu falo de peças clássicas bem feitas, bem trabalhadas, bem artísticas e com bons atores. Nada daqueles:

- Oh Romeu, Romeu! Mais que Romeu! Romeuu!!!Por que és Romeu? Meu Romeu! *O*

HAUHUAHUAAUHAU ‘

Tenho a impressão de que todos querem voltar a ser criança. Tenho a impressão de que todos que insultam, fofocam, falam mal, na verdade sentem inveja. Eu sou uma pessoa da paz. Sabe aqueles hippies? Isso aí. Sou na minha, gosto de rir, de brincar com aqueles que tenho intimidade e que retribuem com sorriso. Mas há em mim um lado perverso e EMOcional. Aquele lado que se írrita com tudo. É do ser humano ser assim. Inconseqüente.

Uhm...

Tenho medo do futuro, do que está reservado pra mim. Tenho medo de não poder realizar os meus desejos, de ser feliz. E o pior, tudo depende de mim!!


Ain, ain. Mudando de assunto.

Uma coisa seria são as freiras, existem desde os tempos remotos e são tão más quanto as madrastas. Qual é?! As pessoas não têm culpa se você nunca foi amada ou se você cumpriu votos para nunca se casar, a escolha foi sua, não tem o direito de descontar nos outros seu arrependimento. Hipocrisia é o fim.


E falando em fim... Fim.



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sexta-feira, 12 de março de 2010

AAAAAAAAHHHHH.


Nesse mundo em que vivemos as pessoas precisam ter senso de aquecimento global, são todos tão mal educados. Jogar lixo em qualquer lugar me mata. Me consome aos poucos. Outra coisa é gente que tem mau hálito(não escova os dentes), me mate mas não veia dirigir a palavra a mim não.

Ah! Precisa aparecer nos outdoor: É obrigatório o uso de desodorante nas cidades onde o sol dá a sua luz da graça.

Mudando de assunto, sociedade é uma coisa paranóica. Grupos sociais é uma realidade.

Não consigo compreender como as dondocas(como diz a minha mãe) conseguem entrar numa loja e gastar mais de milhões em roupas e acessórios. Tá, eu sei que eu seria bem capaz de fazer isso também, mas depois de estar ajudando a outras pessoas que não tem a mesma condição que eu.

Ah, pobre tem que se lascar!

Nem todo pobre é macumbeiro, temos que ter consciência disso. Nem todo pobre é vagabundo, mesmo que seja a maioria.

Pobreza é culpa da sociedade, se todos nós tivéssemos o básico, o necessário, o dinheiro não seria tão mal distribuído.

Mas ao mesmo tempo eu sei que numa sociedade em que todos tivessem o mesmo direito, o mesmo boleto bancário, seria dividida a sociedade em outra coisa, como o analfabetismo, o preconceito, etc...

Resumindo: somos egoístas.

TODOS nós somos!

Não adianta você dizer que não.

Entre a sua mãe e a do seu vizinho qual você escolheria? Pode ser que a mãe do seu vizinho seja uma coroa bem estruturada, mas não é isso. É numa situação de vida ou morte.

Por isso eu digo, educação. Meu amigo deixe de comer, mas vá à escola, pois indo hoje com fome você pode voltar amanhã bem alimentado. Porque se você for deixar pra comer, amanhã você passará fome.

Educação é à base de tudo.


Uhm... Esse texto me deu fome. He. Fui.



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terça-feira, 2 de março de 2010

O romantismo da vida


Minha prima comprou, quando saímos do colégio, uma caixa de uvas verdes. Eu fiquei observando as uvas enquanto ela as devorava dizendo ter o gosto de vinho. Toda aquela uva tinha uma história, sua própria história, desde a adubação. Passou pela fase do crescimento, até a maturidade. O suficiente pra ser vendida pra adolescentes que de vez em quando dão um surto de comprar algo saudável.
Todos nós passamos por isso, somos fecundados, já nascemos chorando, pois a luz e o frio incomodam, crescemos, até que vem a maturidade (pra alguns vem junto à adolescência)onde repetimos o q nossos pais fizeram, fecundamos. E depois, morremos. Como um pé de... Milho, que morre logo após dar fruto.
A vida é uma viagem. E nesse caminho há carros, jegues e histórias.
Se algo lhe acontecer de ruim nessa vida(o q é natural), não se desespere, cante aquela música:

quando eu estou aquiiiiii, eu vivo esse momentooo... lindo. Nanananaaaa..”

É sério, sempre melhora a situação. Uma vez(lá em pato branco) eu e minha prima estávamos pra ir à cidade (eu sou roceira, ok?!)quando combinamos que iríamos a pé até chegar numa localidade da que pudéssemos pegar um ônibus:
-Eu acho que vai chover. – adivinhei.
-Num vai não, relaxe. Ajude-me a carregar essas sacolas. – Ela disse.

E adivinha? Há, sou a garota do tempo. E nessa meia estrada a chuva começou, nós cheias de sacolas de papel na mão, e um guarda-chuva que só fazia molhar mais do que a própria chuva.
Aí eu olhei pra ela e sobrevivemos até a cidade cantando essa música:

Se chorei ou se sorri. O importante é que emoções eu vivi... ée!!”

E assim, vamos vivendo a vida.
São tantas emoções... he...he!
Falando sério, eu tenho esse dilema, de cantar para os problemas.
Já ouviram aquela frase?!
Não diga pro seu Deus que vocÊ tem um grande problema, mas diga ao problema que você tem um grande e Deus(e dê lingua para seus problemas porque eles merecem)!

O sono me pegou. Good bye.

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