live In the moment

Esperara eu que o dia amanhecesse chuvoso, nublado.
Calma! Não estou em mais uma deprê, que constantemente vem sendo mais freqüente, mas sim numa calmaria eterna, como a de uma senhora que se meteu a ver álbuns de fotos de seus filhos quando pequenos. Aquela calmaria tão calma que chega a ser triste.
Diferente do que eu esperara o dia amanheceu claro, e o sol radiante. “Mas estamos quase no inverno” disse eu. Porém o sol me dissera algo como “Curta o dia menina”, com aquela voz do Gato Risonho de Alice.
Onde estou, agora, fica lindo às três da tarde. Sabe aquele sol tranqüilo... Que brilha, clareia, mas não queima? Esse mesmo. E você fica observando as sombras das plantas, o vento, até os mosquitinhos. Agora me diz como é possível ficar estressada num lugar desses? Creio que lugares parecidos com esse deve ser a preferência dos autores. Inspira.
Sabe, gosto de não pensar em riqueza. Creio que tudo em excesso estraga, simplesmente tem que ser na quantidade certa, como um sorriso.
Também gosto da idéia de ser alguém que não pula da ponte só porque descobriu que seu namorado é gay. Ou que sua bunda não é uma melancia.
Simplesmente falo a mim mesma: “relaxe”. Mesmo que isso não funcione.
Descobrir que seu namorado é gay é moda. Pior é descobrir que seu marido é gay. Isso sim é triste!
Sua bunda também não precisa ser uma melancia. Melancia engana. Você pensa que tá boa, mas na realidade é falsa, sem graça(mas só se descobre isso quando leva pra casa).
Gosto de ser natural, de estar natural, e de estar na natureza. Me sinto bonita, feliz. Principalmente quando não tem ninguém para dar opiniões.


Agora o sol está se despedindo e junto com ele o dia.