sábado, 23 de abril de 2011

Conversando com o Sol

Por incrível que pareça agora não chove. Um Sol quente de fim de tarde, minha melhor paisagem. Apoiada na janela de braços cruzados olhando o sol no horizonte distante, tentando eu entender se o que estou fazendo é certo. Se pudesse ser dito que algo nessa vida é certo.
Esperar? Ou enxergar além do óbvio?
Ver o que não está na minha frente tentando chamar a atenção. Esperar... Esperar o quê? Algo que não existe, algo que só existe na minha imaginação. Algo ainda não formado, só desejado.
Por que demoras tanto? Não estou fazendo o certo?
O que é o certo? O que devo fazer até você chegar? Estou sendo tola em admirar o sol e me interrogar? Ou interrogar a algo que ainda não existe?
Você.
Medo de não te encontrar. Medo de descobrir que não existes. Medo de te amar.
Me mande uma carta, um sinal. Desça. Me ilumine! O que mais queres de mim? Aquilo que eu não possa te dar? Assim como eu te cobro... Demais.
Caramba, que tola.
O Sol já está se pondo e eu aqui, delirando.
Ei! Não se preocupe, não preciso fugir, eu vou continuar aqui, te esperando.

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1 Comentários:

Blogger Yannisx disse...

a diferença´esta nos pequenos gestos e nos pequenos detalhes mas poucos percebem sua preseça

24 de abril de 2011 às 13:32  

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