Às vezes nos apegamos aos sentimentos obscuros como a mágoa, que nos faz basear nossas atitudes do presente nos erros de alguns do passado. O que acaba numa bola de neve, que só nos fere ainda mais enquanto rola.
Não devemos trocar o mau com o mau, nem o erro com outro erro. Se alguém ceder, as nuvens vão embora e o sol volta a iluminar.
Os sentimentos de rancor e mágoa se alimentam de lembranças. Com isso, não conseguimos esquecer a dor. E ela passa a crescer, c-a-d-a  d-i-a  m-a-i-s.
É preciso pará-la. De forma que as lembranças não interfiram em nossas relações do presente.
Perdão é a palavra. Faz bem à quem pratica e ao beneficiário.
Não é simplesmente esquecer, mas deixar de sentir a dor. É tentar entender o outro e, mesmo que não consiga, deixar pelo menos o ódio ir embora.
Não o aprisione dentro de você.
Não é para fingir que nada aconteceu, é para não se ferir mais, nem a você e nem a ninguém que está a sua volta.
É lembrar que somos todos suscetíveis a cometer erros. E como somos! Ninguém está isento.
Não deixe que o passado domine você.
Aprenda a dominá-lo e tome de volta o caminho do seu futuro. Colorindo novamente as suas relações.