sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Sem idéia para o título...


Capítulo V:
O que devo fazer?

Caramba, aquele momento eu fiquei tipo assim, boba. Um tumor? Pela aparência dela eu nunca ia imaginar...
-Mas... Como?
-Ligada tanto ao trabalho, ela se esquecia da sua própria saúde. Então um dia ela passou mal, e a levamos até hospital, constataram que ela tinha um tumor. Só quê, ela não queria cuidar, e o tumor acabou crescendo, crescendo e crescendo... Afastou do trabalho, e estava ela querendo viver seus últimos dias sem saber dessa doença, sem saber que ia morrer. E por isso, ela andava com o aparelho no bolso, queria apagar a sua memória, mas não tinha coragem. E agora você fez isso, por ela. Irônico não?
-Nossa! Coitada. Bom, pensando bem, eu fiz um favor, não é?
-Eu creio que não. A Ketty não pediu isso a você, talvez ela até tivesse mudado de idéia, portanto, você é responsável agora pelo os últimos dias dela.
Ah? Me ferrei, virei babá de uma mulher de vinte anos.
Voltamos para casa, eu a apresentei pra minha mãe e meu irmão, afinal era a nossa nova vizinha, almoçamos e depois eu fui a casa dela ajuda - lá na arrumação, ela é péssima nisso.
Passei aquela tarde toda matutando minha cabeça, se deveria contar a ela sobre sua futura mudança para o “mundo do além” ou ficar quieta na minha, satisfazendo o seu antigo desejo. Já pensou se ela não quisesse mais isso? Se ela quisesse passar seus últimos dias, aproveitando o máximo, já que ia morrer?Ahhhh! Q merda.
Depois da arrumação vim pra casa, no jantar perguntei a minha mãe o que ela achava. Contei um terço da história, o resto foi inventado. A final ela não podia saber do cobertor, nem do aparelho, nem da agencia, nem de nada.
No final olha o que ela me disse:
-Que coisa! Se fosse eu, iria querer saber de tudo. É minha vida! Ia querer tomar minhas decisões, não que alguém tomasse elas por mim, ainda mais nessas circunstâncias. Acho melhor você contar. Vocês já estão amigas. Não estão?
-É. Acho que sim. - respondi, já levantando da mesa e indo em direção a porta- Vou lá conversar com ela, já volto.
-Vai com Deus.
Não sabia eu como chegar a ela e falar isso. Bati na porta e entrei, ficamos na sala, sentadas. Então ela logo perguntou o que a mulher da floricultura queria falar comigo, como resposta eu disse que ela confirmou que as coisas contidas no livro eram tudo verdade. E que ela precisava lê-lo.
Cantinua...tá perto do final...

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6 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Eu estou gostando!!
eu até nem pensei nisso, na hora estava tão nervosa com a possibilidade de perde-la que só queria sair correndo! óÒ
eeeenfim.

http://milagredosnovostempos.blogspot.com/
(tá atualizado!!)
Beeijos.

6 de fevereiro de 2009 às 22:42  
Anonymous Anônimo disse...

Oláaá, você comentoou no meeu BLOG e eu nãoo poderiia deixaar de comentaar no seeu tbemm.
Seeu blog é shoow'!
Bjoox '! =D

8 de fevereiro de 2009 às 22:25  
Blogger Unknown disse...

putz...isso é de verdade?
nossa, as meninas parece que vivem numa eterna malhação?
nem sei se essa novela ainda passa!
aeuhauehauehuaheuaheuaheuhauehaueh

--
www.moolegal.wordpress.com

11 de fevereiro de 2009 às 11:12  
Blogger Romaine Carelli disse...

Muito legal...
www.chefgourmet.blogspot.com

11 de fevereiro de 2009 às 11:23  
Blogger Angélica Abdon disse...

Agora sim !! Selinho pra ti !!

Jah contactou uma editora? rsrs

bjinhos !!

12 de fevereiro de 2009 às 12:33  
Blogger Glauco Silva disse...

oi moça,já estou de volta.
nossa,adorei seu banner.
Ah, obrigado pelo selo 6 coisas 6 links também.
valeu mesmo.
bjoooo

12 de fevereiro de 2009 às 13:49  

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