Eu não sei mentir. Ninguém me ensinou. Deveria haver uma cartilha por aí ensinando a lidar com pessoas “
dessa laia”.
Sempre tento convencer meu gato que ele não é humano o suficiente para comer miojos. Ele não acredita nisso, e acaba achando que sou uma gulosa. Talvez ele seja inocente demais pra entender que é só um gato
morta fome.
Não saber da verdade é uma coisa, criar uma falsa realidade é outra. É querer mentir pra si mesmo. Uma total falta de respeito ao seu eu. Não me importo se você quer viver em meio a loucura, mas não me convite a entrar nesse mundo escuro e sem rumo. Preciso seguir no meu, que tem luz ao fim do túnel.
O que move o mundo? O dinheiro. Ou melhor, a falta dele. Ou talvez o
exagero dele. O que ele compra e consome. Se não me engano muitas coisas que nos faz feliz o dinheiro não compra. Mas quem liga? Queremos ser gordos, loiros e esnobes. Assim seremos aceito na nova sociedade, ou velha sociedade. Que parágrafo pessimista e preconceituoso.
Talvez não queremos ser todos loiros. Só de meio termo.
Ruivos. Não querendo discriminar os loiros. Nem os gordinhos. Só os esnobes.
O que quero dizer é que por muitas vezes queremos ser o que não somos para satisfazer aqueles que nem sabem ainda quem são. Não é legal viver numa falsa realidade. A realidade pode ser porca. Mas é a única
piscina disponível.
Transformam o país inteiro num puteiro, pois assim se ganha mais dinheiro. A tua piscina tá cheia de ratos. Tuas ideias não correspondem aos fatos; O tempo não pára.
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