quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Um brinde a filosofia moderna

O carnaval acabou. E as pessoas ficam com um sentimento de... “E a vida segue”, voltemos a vida normal e aos pensamentos sensatos!
Outra coisa que me chamou a atenção: as pessoas se tornaram filósofas! Engraçado não? Agora se você questioná-las sobre um pensamento filosófico de Freud sobre o gosto dos gatos por azeitonas asiáticas, elas nunca (quem sabe um dia) vão saber debater sobre o assunto. 
Por quê? Porque a moda é você dizer que é culto, não que isso necessariamente signifique que você seja. Afinal isso é só um detalhe, tanto quanto afirmar que o autor de “Só sei que nada sei” é Aristóteles (sendo que na verdade a frase foi dita por Sócrates). Meros detalhes! Quem liga se Sócrates está se debatendo do túmulo? Não, por favor, respeitemos os restos mortais (se houver) do nosso filósofo.
Amigos! Não é preciso falar, postar ou colar frases poéticas para dizer que você é um preguiçoso, ou um medroso de mandingas alheias. Faça seus próprios pensamentos poéticos. Fale sobre os bolos que solaram e te deprimiram, das várias vezes que seu cachorro comeu seu sapato favorito e você teve que meditar para não jogar o cão pela janela. Pois essas ideias e momentos vividos te fez evoluir e... Cara, passar o carnaval em casa é uma honra! Pense que esse foi o tempo que você usufruiu de sua própria presença. Que benção!

Sejamos felizes filósofos da vida (ou não)!

Marcadores: , , , , , , , , ,

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Um brinde a evolução!

Fato 13: “A verdade é uma só, não nos conformamos com as diferenças”. 

E isso é extremamente triste para uma raça humana que se diz “evoluída”. Onde anda essa evolução? Aliais faço essa pergunta muitas vezes enquanto observo a falta de educação, de humor e ética das pessoas. Enfim, alguém um dia citou o nosso fim, que de acordo com ele já era para ter ocorrido no fim do ano passado. Ok. Sobrevivemos? Sobrevivência também significa evolução? Bom, não sou filósofa, muito menos cientista.
Mudando um pouco o rumo da conversa...
Esse mar está incrível, água cristalina, maré baixa, piscina natural, a natureza é fantástica. Estou sentada sob um pé de amêndoas, sentindo a brisa com cheiro de água salgada soprar meu rosto (Maraú-Bahia). Algumas pessoas se banhando com biquínis diversos, uns de sungas, outros de bermudas, uns sorrindo, outros refletindo. Se vê um filho negro brincando na água com um pai de cor branca. Todos estranham e logo se perguntam: “Será que é adotado?!” E então surge a pergunta: “E daí? Se for? Se não for?”. São apenas pai e filho se divertindo em um dia de sol. É difícil ver isso? Tudo bem, há diferenças que de imediato trazem um impacto consigo, como casais homossexuais assumidos que saem as ruas se comportando como casais heterossexuais. Confesso, assusta. Tudo que sai do tradicional assusta.
Quem não tem preconceito, com qualquer coisa que seja, jogue a primeira pedra. Orgulhosa? Não. Conformada? Nem um pouco. Esse ser humano tão evoluído progride sem respeitar o mínimo que deveria, a vida. Todos devem ser respeitados por serem quem são, humanos. Sejamos livres! Mesmo sabendo das consequências que essa ideia carrega. E agora me despeço do mar, da areia, da brisa e também do pé de amêndoas, vou pegar a estrada de volta ao cotidiano, tentando não esquecer as ideias aqui refletidas. Até porque nunca é tarde para se mudar conceitos de diferenças e igualdades.

Marcadores: , , ,