Entendendo a Páscoa...

O tempo está passando tão depressa que certas coisas passam de uma forma tão automática que nem paramos mais pra procurar entender nada. É o caso dos feriados. Mais precisamente esse último: a sexta-feira santa e a Páscoa. Não irei me alongar explicando a sexta-feira santa, mas irei me alongar no significado da Páscoa (e não do ovo do coelhinho que não põe ovo).

A palavra “páscoa” deriva da palavra hebraica “pesah”, que significa passar por cima – no sentido de relevar, pular além da marca ou passar sobre.

Na cultura Judaica, a Páscoa (Êxodo 12:18,19; 13:3-10) é a comemoração da saída do povo de Israel da escravidão do Egito. Começava com a refeição sacrificial, quando um cordeiro ou um cabrito inteiro era assado e comido pelos membros duma família com ervas amargas e pães ázimos (sem fermento); nessa ocasião o chefe da família contava a história da redenção do Egito. Os sacrifícios significavam expiação e dedicação; as ervas amargas faziam lembrar da amargura da servidão egípcia; os pães ázimos simbolizavam a pureza (Lev.2:11).

Para os cristão a Páscoa é o Senhor Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou por nós. (1Coríntios 5:7): “Expurgai o fermento velho, para que sejais nova massa, assim como sois sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado”.A Páscoa, por tanto, tem o sentido de libertação,  ressurreição e renovação. Jesus é a própria ressurreição e a vida, ele veio ao mundo nos proporcionar vida e vida em abundância (Jo 11:25 / 10:10). Então, vamos refletir no verdadeiro sentido desta comemoração.

Feliz Páscoa pessoas!