quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

E de novo ..

Fato 4: "Tente outra vez." 

Sei que já disse não gostar da tal da "competitividade", mas confesso ser uma pessoa competitiva. Lembro-me de quando corria para ser a primeira a copiar as atividades no fundamental. De como odiava ser a última em qualquer coisa. Na verdade acho que ninguém curte ficar por último em nada. Aquele velho ditado, os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros, sempre me motivou a ser paciente, mas não folgada ou acomodada, esperando que as coisas caiam como uma luva sempre. Por isso tento ser persistente no que quero.
Desistir, como diz a moda, é para os fracos. Os fortes tentam, sempre. E de novo. Porque tentar faz parte do jogo, é tentando que se aprende e aprimora o aprendizado. Porque é muito mais gostoso quando aquilo que você mais quer é conquistado com seu próprio esforço. É gratificante. Então por que desistir no primeiro degrau? A escada pode ser até longa, mas a cada passo você se sente mais próxima a porta que te leva ao prêmio. Elevador também é uma boa, mas logo você se esquece de como chegou até ele. Ainda sinto minha competitividade a flôr da pele. E pretendo usá-la a meu favor, e não contra mim, nem contra ninguém. É importante não deixar isso subir a cabeça.
E me diga, quem nunca competiu pela coxa do frango? Somente aquele que sempre preferiu o peito.

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Instintos

Fato 3: “Confie em si mesma. E em seus instintos.”

Falar em instintos parece ser um assunto bobo feminista. Mas não é, tanto assim. Venho aprendendo ao longo do meu histórico de arrependimentos que tenho que confiar mais em minha voz interna. Aquela que diz: faça isso; não faça aquilo; FAÇA agora! Enfim, alguns chamam de consciência, mas que muitas vezes pode ser confundida com seus “instintos” ou sexto sentido.
Instintos é mais conveniente e não tão terrorístico ou fantasioso quanto “sexto sentido”. E sim, na maior parte do tempo ele tem razão. Tipo, quando ele diz para não guardar as coisas em tal lugar, pois vai acabar perdendo. Ou não comente nada sobre isso com “fulana”, pois ela vai acabar contando para vários “ciclanos”. E por aí vai. Você fazendo toda a besteira possível. Por isso eu digo, ouça sua voz interior, ela é seu inconsciente gritando a verdade nos ouvidos de uma louca surda.
Além de que ela é sua maior incentivadora. Quem te põe pra cima e diz: sim você é capaz. Ah, meu sexto sentido, ou meus instintos, não importa. O que importa é a confiança que tenho que ter em mim mesma. E em minha eu mais esperta.

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Expression


Fato 2: “Odeio quando não me levam a sério.”
Me Deixa - O Rappa
Se sou gentil e educada pareço ser uma tola idiota. Só pode.
Ser uma pessoa legal não significa ter que rir e achar graça de todas as piadas. Nem todas as piadas tem graça.
Sei que já disse isto, mas é que as coisas não mudaram muito. Pessoas arrogantes, grossas e orgulhosas parecem ganhar o respeito das pessoas com mais facilidade. Porque se esta mandar você calar a boca. Você imediatamente cala, ou ignora. Pelo menos não ri ou faz piada com a expressão autoritária do indivíduo. Isso me irrita, e me irrita muito. Ainda acham que estou errada por não gostar de uma “brincadeirinha” boba. Certas brincadeiras me incomodam tanto quanto te chamarem de puta. Entende agora? É ofensivo. Nem tudo que se diz é aceitável para todos.
Eu queria muito que as pessoas me entendessem que por eu ser uma pessoa legal, tolerante, não me faz um ser sem sentimentos, ou sem orgulho próprio, que não se sinta ofendida com certas palavras.
Isso também me faz querer gritar com os outros. Mas sei que logo me apontariam e diriam:
“Qual é o seu problema?”
Não quero explodi. Não quero ser grossa. Mas exijo que me respeitem como respeitam alguém maior e mais rude. Se continuar desse jeito é bem certo que uma hora eu exploda. E nem queiram pôr a culpa na TPM ou algo do tipo. Não vai funcionar.

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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

I used to rule the world

Fato 1: "Odeio quando fazem gozação daquilo que acredito."


Viva la vida - Coldplay

É bom pôr a cachola pra trabalhar de vez em quando. Lembrar o quanto a chuva é importante, o quanto precisamos de água e necessitamos de oxigênio. Pena esquecermos disso na maior parte do tempo. Acredito que toda bondade praticada pelo ser humano retorna a ele, seja no sucesso financeiro, na vida amorosa, afetiva, ou na própria paz de espírito mesmo.
Ninguém fala mais em espírito, acho que as pessoas andam assistindo muito filme de terror. E quando a palavra é citada, pensam logo em morto-vivo.
O Espírito Santo de Deus reside nas pessoas de bom coração. Independente se esta possui uma boa residência, um carro do ano, ou roupas de marca. Deus sonda o coração das pessoas e acho que por isso ainda não acabou com a humanidade. Porque ele mesmo ainda acredita no ser humano, como eu acredito.
Claro que quando vejo pessoas sendo cruéis umas com as outras digo a mim mesma “o que faço eu nessa Terra de massacre?”. E torço para que Deus jogue uma bomba na cabeça dessas pessoas, é então nesse momento que me igualo a eles.
Tô desistindo de ser Jornalista. O que passa na mídia? Sensacionalismo. Manipulação. A imprensa sempre foi manipulada por alguma coisa; pelo Capitalismo, pela Política, pela mente alienada dos que pagam pelos artigos publicados.
Não curto a competitividade, sei que em dose moderada é uma coisa bem positiva. Mas eu particularmente prefiro viver um lado mais zen e seguro da vida. Por tanto isso significa que continuo perdida nas prateleiras da Universidade, já me preocupando com o primeiro dia de aula; eu tão franzina sendo esculachada por ser uma caloura.
E enlouqueço só de imaginar na ideia de pedir dinheiro na rua. Enfim, não sei mais o que dizer, só sei que a todo tempo precisamos pensar, acreditar e torcer, porque a vida parece mesmo ser uma caixinha de surpresa, uma caixinha bem embalada.

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