segunda-feira, 20 de maio de 2013


Adoramos falar mal dessa emissora, isso é fato. Contudo esse fato está se tornando mais e mais real. Da onde vem o declínio das novelas da Globo? Eis a questão. 
Creio que começou dos anos 2000 para cá, com exceção de Laços de Família. Meu cunhado tem uma teoria, de que nós é que fomos iluminados pela razão e por isso nos tornamos mais críticos, podendo enxergar como as novelas são horríveis, pois sempre foram. Pode até ser, mas vamos admitir que algumas marcaram época e corações: Selva de Pedra, Irmãos Coragem, Escrava Isaura, Renascer, O Rei do gado, etc. 
Por que não se faz mais novelas como antigamente? O erro está nos autores? Roteiros? Elenco?
A excelência dos atores não mudou, o problema está nos personagens. Muitos, em minha concepção, os destroem. O que ajuda para o fracasso da estória. “A Globo perdeu o senso de inovação. Eles não arriscam mais nada.” Alguns afirmam. 

“Dava gosto assistir as novelas. Além de serem bem feitas, era um retrato da sociedade, o contrário de hoje, pois estão repetitivas e com papéis inadequados aos atores. O que acaba deixando os telespectadores enjoados e desinteressados.”                                                                                       Dona Rita, minha mãe. 

 A Telenovela faz parte de nossa cultura, diferente dos Estados Unidos, que apostam em seriados. Enfim, é nossa marca televisiva. Novela brasileira já foi muito elogiada, porém, com a chegada dos computadores, com internet, aos lares brasileiros e a TV paga, a coisa foi complicando. Pois os telespectadores agora possuem mais opções de programas, e mais interação com os autores. Podendo expor suas opiniões com mais ênfase. Mas se toda novela é uma ficção baseada na vida real, por quê tanta discussão? É apenas ficção! Como diz um professor meu, as pessoas estão exigindo mais da representação social, que esta seja mais leal ao real. 
Enfim, talvez a falha esteja aí, muito romance e pouca inovação. A Rede Globo precisa inovar. Que as telenovelas dão certo no Brasil, isso é inegável, contudo a mesmice destrói qualquer sistema de venda. Globo, atreva-se! Vamos ficar na expectativa, quem sabe a nova novela “Amor à vida” de Walcyr Carrasco seja mais coerente que as últimas transmitidas. 
 Bol.uol.com.br

E você, qual a sua opinião como noveleiro?

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Sintonia


Ser poeta é para os fortes. Fazer transparecer emoções em versos sem sentido é demais. Concordar, discordar, transpirar. Não adianta andar de patins, suar não vai facilitar sua escrita. Quem pode te ajudar? Quem sabe? Se eu soubesse não estaria rabiscando uma folha em branco. Quem sabe meu poeta seja eclético e queira mudar de sintonia. Enfim, cadê o guaraná gelado?

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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Os efeitos do desenvolvimento

Pintura: Adriana Vieira

Progresso, esse é o nome ideal para o que está acontecendo atualmente na área onde moro. Sempre considerado uma “roça” para os familiares. Nossa “roça”, aconchegante, sinônimo de lar, está sendo invadida pela urbanização. 

Meu avô nasceu em uma das fazendas próximas, posteriormente, quando conheceu e se casou com minha avó, veio morar onde hoje residimos. Antes tínhamos mais espaço, porém foram sendo vendidos para as empresas que vieram investir seus negócios. Recentemente, o Atacadão e o Makro foram construídos a, mais ou menos, 400 metros de nossa casa. Para nós moradores que, antes, para comprar qualquer coisa, tínhamos que nos deslocar no mínimo 2 km até a cidade, foi uma maravilha. 
No último ano começou a construção de um condomínio residencial à nossa frente. E ainda mais recente, outro investimento, a construção do mercado Maxxi Atacado, ao lado do condomínio. Enfim, é o progresso em nossa área. Estamos contentes, pois facilitará nossa vida, trará mais segurança, correio e carro de lixo. Contudo para os meus avós essa movimentação toda transformou o lugar, que antes era mais verde e hoje está um misto de cores e imagens. Esse é o preço do desenvolvimento.
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Tudo bem que aqui não era uma Mata Atlântica, nem uma Floresta Amazônica, mais era a extensão de nossa “roça”, que parece cada vez menor. Não quero ficar só com as lembranças de nossos momentos em família debaixo das árvores, quero poder sempre reviver esses momentos, e não por fotografias, mas ao vivo e a cores. Enfim, espero que esse desenvolvimento toda fique do portão para fora, porque do portão para dentro quero que nossa “roça” permaneça nossa.

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terça-feira, 14 de maio de 2013

Meu mundo surreal

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O fato de que meus sonhos não são comuns, ou talvez comuns de mais para a categoria, já não é uma novidade. Mas o da noite passada foi tão... Incrível. Imagens claras, um país gelado, neve caindo, clima harmonioso... Enfim, estava em um parque de diversões com pessoas que nunca vi, ou talvez meu inconsciente tenha gravado a face de alguns desconhecidos por aí. Até mesmo eu não era mais eu, e sim outra pessoa. E as sensações? Perfeito. Toda a sensação no sonho era intensa, fosse alegria ou medo. Sonho é o meu mundo surreal favorito. Algo inimaginável, que se torna imaginável.
 Alguns cientistas afirmam que sonhamos quando nosso sono entra na fase REM (sigla em inglês para Movimento Rápido dos Olhos). Isso acontece porque o cérebro está em altíssima atividade nessa fase, mas não tem as informações sensoriais da vigília. Não conta com cheiros, imagens, sons nem outras informações que temos quando estamos acordados. E por isso a atividade sensorial está livre para ir a onde quiser (Revista Superinteressante).
Gosto de conta-los, pois alguns classifico como hollywoodianos. Com direito a close-up, distanciamento, enquadramento, luz e câmera lenta. Talvez seja tudo culpa de uma mente fértil que copia diferentes cenas do cotidiano, ideias escondidas, trilha sonoras e compõem um enredo sem muito sentido e ainda assim, artístico. Palmas para o meu inconsciente! (Bem que ele poderia dar uma “palhinha” ao meu consciente). Não querendo dizer, ou já dizendo, que sou incrivelmente criativa (Oooh!), mas a questão é que os sonhos, em minha concepção, são como portais, para meu refúgio e minhas viagens a lugares nunca vistos, só imaginados.
E você, também tem essa sensação?
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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Desertando o zoológico



Minha mãe está desertando o zoológico que era a nossa casa. É caro leitor, só restaram três de nossa mamada. Bella (minha jabuti) foi a primeira a se mandar, até hoje temos suspeitas de suas viagens, se ela ganhou o mundo, ou o estomago do cachorro vizinho. Ah! Errei a ordem dos fatos, Bella não foi a primeira a ir embora VIVA, pois foram muitos os milhares da mamada que se foi para outro plano, entre eles, meus dois hamsters (leia mais aqui), vários cães e gatos (testifique). Ultimamente minha mãe doou dois de nossos cãodelos para terceiros. E assim ficaram os sobreviventes: 

Shakira; Dandara; Alice e Kita, prazer.
Que lutaram bravamente (ou não) por sua permanência na casa. Esperamos que minha mãe não sinta falta do clima de zoológico e queira criar um chimpanzé (leia artigos semelhantes), torcemos. Não que não goste de animais, é que o cheiro de um zoológico não é lá essas coisas, além de que espantam as visitas. Bom... É isso. 
(Estou doando, secretamente, um de nossos cães, quem se habilita? Por favor, sigilo).

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