segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Real princess


Posso sonhar ser uma princesa e ter meu príncipe, não posso? O que é que tem? Sei que a monarquia não é nada saudável. As princesas reais eram infelizes, e nem tinham cabelos tão lindos assim. Tudo marketing. Mas o que impede que eu entre nesse mundo e crie um castelo? As pessoas tentam sempre ser tão reais que acabam se esquecendo de sonhar. Sonhos também são projetos, pontos de partida. Quem nunca chorou assistindo o rei leão? Encantou-se com o romance da Dama e o Vagabundo? Dançou com a branca de neve? Correu com a Pocahontas e bebeu chá com a Alice? Mesmo a Dama, Pocahontas e Alice não sendo nomeadas da realeza, suas almas eram como as de princesas.
E nesses contos, os sonhos eram bem reais. Eu também quero um castelo, um príncipe, um sapatinho de cristal, com direito a fada madrinha e limusine de abóbora. Mas nada de maçã envenenada, por favor.

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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Distância


Descobri que a distância nos trás um sentimento bom, a saudade. Saudade dos tempos bons, e até dos tempos turbulentos. A mesma nos mostra o grande sentimento que antes não estava assim tão à mostra. Se for duradoura, a distância se transforma em angústia. Poder sentir saudade e saber que esta pode ser assassinada é uma sensação indispensável. Só quem sente, sabe. 

Saudade de você, de brigar e rir com você. Saudades.

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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Vontades radicais


Ando com vontade de assistir a um filme de ação com aventura e romance. Não sei, algo impactante. Não dá pra passar a vida toda sentada em um sofá levantando de vez em ano pra acessar redes sociais, curtindo fotos dos outros. Suas fotos? Sempre no sofá, no espelho e no banheiro.
Vamos mudar esse disco. Ou melhor, rodar o disco.
Às vezes bate essas vontades radicais. Não digo pular da ponte pra ver se a adrenalina te cria asas e você aprende a voar antes de namorar as pedras. Até porque você tem uma péssima coordenação motora. Digo tipo... Voar de paraquedas. Só não sei se na hora do “vai!” eu vou mesmo. Mas sei lá, vale a tentativa do “quase já pulei de paraquedas!”. A vida já te incita a isso sendo ela ligeira e passageira.Ficar no sofá só chama moscas para sugar seu sangue. E de moscas em moscas você vira um vampiro.
Vamos ser mais corados, dourados do Sol por dançar adocica de pochete! Marcar de assistir um filme de bang-bang com as amigas, só pra falar mal e dar risada de seus penteados bregas. Tomar sorvete até dar uma dor no cérebro. Isso são coisas incomparáveis. Não dá pra ficar comparando momentos o tempo todo.

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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

10 motivos para fugir de casa

  1. Ver a cena: minha mãe cantando, dançando e dando os gritinhos de Michael Jackson; 
  2. Ter que lavar as minhas roupas na maquina de lavar todo o sábado. 
  3. Ver que meu gato tem mais disponibilidade no dia para dormir do que eu. 
  4. Esmurrar desesperadamente o controle universal pra ver se liga a TV na hora do meu seriado favorito. 
  5. Ter que ouvir no volume máximo os boleros da minha mãe. 
  6. Ter que pegar água, almofadas, biscoitos e controles quando solicitado. 
  7. Ter que dividir entre os irmãos o último pedaço suculento do bolo de chocolate. 
  8. Não poder apagar os comentários cute cute da minha mãe nos meus perfis sociais. 
  9. Olhar os primos mais novos. 
  10. E por ultimo, motivo não menos importante. Ter que lembrar a minha família que só eu, como adolescente, tenho o direito de ser uma louca que precisa se expressar. 
Ah! E que amo muito eles, só por esse motivo ainda permaneço em casa, porque isso tudo é muito para o meu psicológico.

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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Um ET em sua cozinha


    Já passava das três da madrugada quando desperto do sono – será minha insônia voltando a dar seu ar da graça?
Estava ligeiramente com sede. Quando me levanto e vou até a cozinha me deparo com algo assustador, esquisito e inusitado. Não dava bem para definir o que era aquilo, ou quem era. Só sei que não era nada parecido com o humano, pelo menos era o que eu então acreditava.
O Ser não identificado se assusta com minha presença e derruba uma xícara que estava segurando. – não acreditei, Ets também tomam chá?! – Pelo que bem me parecia, ele era um extraterrestre, mais estranho que nos filmes e mais dócil também. Com uma voz de pato animado o "Senhor não identificado" pede desculpas, meio novato no Português.
Eu estava sem reação – o que fazer com um ET em sua cozinha? – Antes que eu pudesse dizer ou fazer algo ele pula a janela, numa incrível rapidez, e vai embora. Então uma luz vem do lado de fora, invade a cozinha e logo desaparece.
Depois do acontecido fiquei sem saber se fora real ou mais uma pegadinha da minha atual amiguinha, a insônia. Em casos de dúvida eu subo a meu quarto e, encerrando minha incrível noite, volto a dormi.

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Estado traumático


Até que enfim o controle da televisão daqui de casa foi concertado. Não agüentava mais ficar esmurrando ele, ou mudando a pilha de posição. Isso me deixou traumatizada.
Outra coisa que me traumatizou... O teatro. Não, não foi o Cisnei negro que eu fui assistir e acabei vendo um passarinho se suicidar (até porque achei isso super artístico). Na verdade nem foi o teatro ô culpado. Mas a televisão. Que anda cada dia mais acabando com os meus sonhos.
O que rola nas novelas? Sexo, pornografia, e melancolia? Cadê a arte, pelo amor de Deus?
Tudo bem... A desculpa deles é que novela é uma representação da vida real. Mas quem em vida real não já tinha matado afogado o vilão? (tudo bem, há um certo exagero nisso)
Como diz minha mãe, se fosse real não seria novela.
E se hoje o mundo só pensa em putaria... Por que isso tem que ser incentivado pela mídia?
R: Porque ela segue o mundo moça. Hello !
A televisão, hoje, só pensa em audiência. Se uma vaca dançando Hula Hula de biquíni der audiência, eles deixam a vaca morfar dois anos na programação. Não importa se isso está acrescentando no intelecto dos telespectadores. Até porque essa vaca teria feito sucesso bem antes na audiência do Youtube.
Chegando ao ponto êxtase do post... A TV anda acabando com meu sonho de ser atriz. Hoje já não é mais sonho, pertence ao passado imperfeito. Por que eu não quero fazer esses tipos de cena pro mundo inteiro.
Então, sonho mais com o cinema. Que ainda há uma seleção de Aventuras impostas para o seu entretenimento, se quer outras coisas... sala 2.
Por isso, vou me formar em jornalismohehe.

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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sentido


Não fazer sentido é tão legal. Dizem que as mulheres tem essa necessidade. Os homens não, sempre tentam ter sentido em alguma coisa. Acho que por isso assistem tanto futebol. (Homens correndo atrás de uma bola) Sentido total.
Eu não posso dizer nada. Também sou uma torcedora louca. Assisto quando tô a fim de me expressar. Como já disse, mulher adora não fazer sentido.
Falando em sentido... Tenho sentido vontade de trabalhar. Não, não em casa esfregando o chão freneticamente enquanto toca a musica “chorando se foi quem um dia só me fez chorar...”. Digo, trabalhar fora. Arranjar um trampo, sabe?! Acho necessário, por agora, sair de casa. Cansei. Passar mais de dezenove horas pulando do quarto pra sala e da sala pra cozinha é realmente tedioso, por mais que você dance Macarena, Just Dance e Billie Jean.
É aquela velha história... De o mundo dar voltas, girar e todos nós ficarmos de cabeça pra baixo sem bagunçar o cabelo. Muita coisa tem sentido pelos simples fato de não fazer muito sentido. Isso tem todo o sentido do mundo! Não vê?!
E por enquanto, Frenéticos. É isso. Fui.

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domingo, 4 de setembro de 2011

Essa bola chata


      Admiro quem já fui, e tudo que já escrevi. Não que eu menospreze quem sou hoje. Até porque não acho que houve muitas mudanças. Digo a forma de ver o mundo. Nunca meus pensamentos foram tão diferentes.
Agora é hora de pensar em mim. Cair na real! Lá fora é tedioso e robótico, mas é o real. O único que temos. É Preciso me adaptar. Juro não enlouquecer como todos, pelo menos pretendo.
A sociedade corrompe o individuo, eu sei. Vou tentar não ser corrompido. Possível?
Voltando a falar do mundo robótico... Não tenho medo dele, tenho mais medo de mim. De não conseguir suprir as minhas próprias expectativas, não por culpa de ninguém, mas por minha culpa mesmo. Não preciso de ninguém me cobrando, já faço isso suficientemente sozinha.
O fato é... O tempo não para. É preciso evoluir mentalmente, fisicamente. A bola chata do mundo gira. E eu, não sou um astro.

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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ontem, hoje, 17 anos.

Ficar mais velha não parece ser legal. Madura sim. Talvez. Parece que sou uma fruta em caminho ao apodrecimento. Ou diria decomposição? Enfim, prefiro dizer que estou na flor da idade. Vó, sempre com ótimos palpites.

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